FAMÍLIAS POVOADORAS

açorianos e a vila de São José de Macapá nas rotas do Atlântico equatorial (1750-1788)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18223/hiscult.v13i1.4298

Resumo

Neste artigo abordaremos a relação entre as famílias açorianas, as rotas do Atlântico equatorial e o povoamento da vila de São José de Macapá entre 1750 e 1788. Assim, nosso objetivo é compreender como os movimentos no Atlântico influenciaram a chegada e sobrevivência dessas famílias em Macapá, analisando suas migrações e interações com a Coroa portuguesa. Nesse sentido, utilizaremos manuscritos do Arquivo Histórico Ultramarino (Lisboa), em diálogo com o conceito de áreas de circulação, de Kapil Raj, juntamente com a literatura especializada. Desta forma, demonstraremos que Macapá desempenhou um importante papel nas rotas do Atlântico equatorial e como esses movimentos/deslocamentos impactaram na formação e dissolução das famílias açorianas nesse lugar.

Biografia do Autor

Hugo Matheus Rocha Aguiar, Universidade de São Paulo

Atualmente é doutorando em História Social na Universidade de São Paulo (USP). Possui graduação em História (2021) e mestrado em História (2023) pela Universidade Federal do Amapá (Unifap). É pesquisador associado ao Laboratório de Estudos da História Social do Trabalho na Amazônia (Lehstam/Unifap), ao Laboratório de História Amazônica Colonial (Lhac/Unifap) e ao Grupo de Estudos Coloniais Amazônicos (Gescam/Unifap). Possui experiência na área de História da Amazônia colonial, concentrando suas pesquisas nos campos da História da Família e da História Social do Trabalho, com enfoque nos seguintes temas: arranjos familiares, Inquisição na Amazônia, trabalho indígena, sobrevivência cotidiana, deslocamentos e conexões no Atlântico equatorial.

Adolfo Ricardo Monteiro de Menezes

Graduado em Licenciatura em História pela Universidade Federal do Amapá (Unifap). Mestre em História pela mesma universidade e Membro pesquisador do Grupo de Estudos Coloniais Amazônicos (Gescam). Com pesquisas direcionadas para a História do Brasil Colonial, especificamente a Amazônia Colonial, possui como foco as relações de poder existentes entre os indivíduos que formavam e participavam da chamada Elite Local ou Nobreza da Terra no Grão-Pará e Maranhão e suas ligações com a administração portuguesa no século XVIII.

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Publicado

2024-08-22