RECUERDO, MEMORIA Y FEMINISMO EN LA NOVELA EL EXILIO DEL TIEMPO DE ANA TERESA TORRES * LEMBRANÇA, MEMÓRIA E FEMINISMO NA NOVELA O EXÍLIO DO TEMPO DE ANA TERESA TORRES
DOI:
https://doi.org/10.18223/hiscult.v8i2.2272Resumen
El presente artículo postula como eje transversal de toda disertación y reflexión mostrar cómo la novela El exilio del tiempo, de la venezolana Ana Teresa Torres, presenta como tema central lo cotidiano, el recuerdo, la añoranza y la memoria de una saga familiar donde las voces enunciativas son las mujeres, quienes conducen todo el relato desde la intimidad de la casa. Así, las situaciones cotidianas vividas por las mujeres de la novela cobran fuerza y se erigen como aspectos poéticos con un profundo valor estético. Dejamos claro que, en la novela la voz masculina de un abuelo, que se presenta por medio de un diario y que narra aspectos de la historia oficial de Venezuela, se apaga para darle paso a las voces femeninas que narran una intrahistoria familiar, donde solo importa la evolución mental de las mujeres de la familia, sus cambios de conductas, sus nuevas maneras de pensar y actuar frente a una sociedad totalmente machista del siglo XX.
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O presente artigo postula como eixo transversal de toda a dissertação e reflexão mostrar como a novela O exílio do tempo, da venezuelana Ana Teresa Torres, apresenta o tema da lembrança e da memória de uma saga familiar onde as vozes enunciativas são as mulheres. Elas conduzem toda a história da privacidade da casa. Assim, as situações cotidianas vividas pelas mulheres do romance ganham força e são erigidas como aspectos poéticos com um profundo valor estético. Deixamos claro que, no romance, a voz masculina do avô, que é apresentada através de um diário e narra aspectos da história oficial da Venezuela, é desligada para dar lugar a vozes femininas que narram uma intra-história familiar, onde só importa a evolução mental das mulheres na família, suas mudanças de comportamento, suas novas formas de pensar e agir diante de uma sociedade totalmente machista do século XX. A metodologia utilizada foi a hermenêutica como a maneira mais rápida de análise interpretativa.