ASCESE, CAPITAL E RELAÇÕES DE TRABALHO NO SÉCULO XXI: IMAGENS, VERTIGENS E PERSPECTIVAS NA SOCIEDADE DO ESPETÁCULO
DOI:
https://doi.org/10.22171/rej.v24i39.3244Resumo
Neste artigo apresentam-se pontos de contato que buscam delinear como a ascese descrita por Weber não apenas atuou nos séculos antecedentes a fim de possibilitar o surgimento de um novo modelo de regime produtivo (e de trabalho, portanto), mas, como ela, ainda em pleno Século XXI tem se revelado como um forte instrumento de suporte desse modelo, atualizando-se para permitir um renovar do desencantamento do mundo e uma perspectiva de transcendência histórica e socioeconômica que suporta as relações sociais de trabalho no novo milênio. A pesquisa se justifica a partir da ideia conceitual de que as relações sociais laborais guardam efetivo comprometimento com o modelo de regime de produção proposto, expropriação e exploração da mão-de-obra desde o incremento do modelo capitalista e suas modernas versões. Empregou-se o método dedutivo que proporcionou como resultados identificar que a ascese weberiana não apenas sobreviveu ao longo do tempo, como, atualizou-se para incrementar as novas revoluções produtivas nos séculos XX e XXI.