“SE AS GLÓRIAS MILITARES MATASSEM A FOME”: A ALIMENTAÇÃO NA MARINHA IMPERIAL BRASILEIRA DURANTE A GUERRA DA TRÍPLICE ALIANÇA

Autores

  • Sergio Willian de Castro Oliveira Filho Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha
  • Luana Costa Pierre de Messias Base de Abastecimento e Apoio da 1ª Região Militar (BAdmAp1ªRM)

DOI:

https://doi.org/10.18223/hiscult.v9i2.3325

Resumo

Uma guerra não se resume ao campo de batalha e à efetivação do combate entre os beligerantes. Uma exigência da existência humana é a alimentação, de modo que a necessidade de abastecimento aos combatentes existe desde muito antes da formalização do que denominamos atualmente de serviços de intendência. A Guerra da Tríplice Aliança Contra o Governo do Paraguai (1864-1870) impôs aos beligerantes imensos desafios à alimentação dos combatentes. No caso, da Marinha Imperial brasileira, tais desafios possuíam inúmeras peculiaridades relacionadas à vida a bordo. O objetivo desse artigo é, através da análise de variados tipos documentais (relatórios, cartas, diários, memórias, ofícios, Ordens Gerais), discutir aspectos relacionados à alimentação dos homens da Marinha do Brasil nessa guerra, abordando, tanto os momentos de carestia, quanto as raras, mas existentes, ocasiões em que alguns desses combatentes puderam alimentar-se para além da mera necessidade de sobrevivência. Além disso, serão analisados os gêneros consumidos, a relação entre alimentação e saúde e as formas de abastecimento e armazenamento dos víveres a bordo.  

Biografia do Autor

Sergio Willian de Castro Oliveira Filho, Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha

Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM). Doutor em História Cultural (UNICAMP).

Luana Costa Pierre de Messias, Base de Abastecimento e Apoio da 1ª Região Militar (BAdmAp1ªRM)

Base de Abastecimento e Apoio da 1ª Região Militar (BAdmAp1ªRM). Mestre em Gestão de Alimentos & Bebidas (UAM). Bacharel em Gastronomia (UFRJ).

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Publicado

2020-12-04