A EDUCAÇÃO ALIMENTAR COMO ARTE CULINÁRIA: ALIMENTAÇÃO, GÊNERO E SENSIBILIDADES NA HISTÓRIA (NATAL, 1914-1945)

Autores

  • Vitória Diniz de Souza Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

DOI:

https://doi.org/10.18223/hiscult.v9i2.3305

Resumo

O objetivo desse artigo é identificar as práticas discursivas e não-discursivas acerca da educação alimentar produzidas pela Escola Doméstica que visavam educar os sentidos e sensibilidades das futuras “donas de casa” formadas pela escola. Essa instituição de ensino doméstico foi inaugurada em 1914 na cidade do Natal no Rio Grande do Norte. Visto que, nesse período, surgiu a defesa da educação alimentar nas escolas em conjunto de diversas iniciativas políticas de intervenção desse espaço. Sendo as mulheres o principal objeto desses discursos que atribuíam a elas e a sua educação principal meio para promover essas transformações. Portanto, esses discursos visavam a produção de novas práticas alimentares a partir da educação dos sentidos e das sensibilidades promovendo novos modos de subjetivação.

Biografia do Autor

Vitória Diniz de Souza, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Graduada em História pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Desenvolve pesquisas nas áreas de História das Mulheres, Estudos de Gênero e História da Educação. Além disso, é bolsista de mestrado do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

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Publicado

2020-12-04