DO ECOFEMINISMO AO ECOHUMANISMO PARA O FIM DAS HIERARQUIAS DE GÊNERO E SEXUALIDADE: LIBERDADES INDIVIDUAIS PROTEGIDAS

Autores

  • Suzane Girondi Culau Merlo Universidade de Caxias do Sul
  • Cleide Calgaro Universidade de Caxias do Sul

DOI:

https://doi.org/10.22171/rej.v23i38.2854

Resumo

O presente estudo se propõe a trazer à luz os movimentos feministas e ecológicos que levaram ao estabelecimento do conceito de ecofeminismo, que se fundamenta na ideia de que a mesma opressão e dominação exercidas sobre as mulheres são exercidas sobre a natureza, vindas de uma mentalidade patriarcal e heterossexual como modelo de cidadania ideal. Nessa mesma linha de pensamento, propõe-se a reflexão de que os demais gêneros e sexualidades que não se encaixam na mentalidade dominante masculina, heterossexual, ou binária, como gays, lésbicas, travestis, transexuais ou transgêneros e intersexuais, acabam por passar à margem da chamada normalidade social, e são sentenciados à exclusão social. Em razão dessa constatação, propõe-se um novo passo para o ecofeminismo, qual seja, sua transmutação para um conceito de ecohumanismo, que busca uma ampla liberdade de gênero e sexualidade, com igualdade de direitos e plena aceitação social.

Biografia do Autor

Suzane Girondi Culau Merlo, Universidade de Caxias do Sul

Taxista CAPES. Mestranda em Direito Ambiental pela Universidade de Caxias do Sul. Especialista em Direito Ambiental Nacional e Internacional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; Especialista em Comunicação com o Mercado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing; Bacharel em Comunicação Social com ênfase em Produção Editorial pela Universidade Anhembi Morumbi; Membro da Comissão de Direito Ambiental da OAB/RS; Membro da Diretoria da Associação Gaúcha dos Advogados de Direito Ambiental Empresarial (AGAAE); Pesquisadora membro do grupo de pesquisa Direito Ambiental Crítico da Universidade de Caxias do Sul. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-7405-2095. Lattes: http://lattes.cnpq.br/6924993917745528. E-mail: suzane.culau@gmail.com

Cleide Calgaro, Universidade de Caxias do Sul

Pós-Doutora em Filosofia e em Direito ambos pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS. Doutora em Ciências Sociais na Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS. Doutora em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS, na condição de taxista CAPES. Doutoranda em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC. Mestra em Direito e em Filosofia pela Universidade de Caxias do Sul – UCS. Atualmente é Professora da Graduação e Pós-Graduação em Direito na Universidade de Caxias do Sul. É Líder do Grupo de Pesquisa “Metamorfose Jurídica” da Universidade de Caxias do Sul-UCS e Vice-Líder do Grupo de Pesquisa “Filosofia do Direito e Pensamento Político” da Universidade Federal da Paraíba-UFPB. Atua como pesquisadora no Grupo de pesquisa “Regulação ambiental da atividade econômica sustentável (REGA)” da Escola Superior Dom Helder Câmara e no CEDEUAM UNISALENTO - Centro Didattico Euroamericano sulle Politiche Costituzionali na Università del Salento-Itália. É membro do Comitê Assessor de Ciências Humanas e Sociais da FAPERGS: Membro Titular (2019-2021). Orcid: https://orcid.org/0000-0002-1840-9598. CV: http://lattes.cnpq.br/8547639191475261. E-mail: ccalgaro1@hotmail.com

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Publicado

2021-04-24

Como Citar

MERLO, S. G. C.; CALGARO, C. DO ECOFEMINISMO AO ECOHUMANISMO PARA O FIM DAS HIERARQUIAS DE GÊNERO E SEXUALIDADE: LIBERDADES INDIVIDUAIS PROTEGIDAS. Revista de Estudos Jurídicos da UNESP, Franca, v. 23, n. 38, 2021. DOI: 10.22171/rej.v23i38.2854. Disponível em: https://seer.franca.unesp.br/index.php/estudosjuridicosunesp/article/view/2854. Acesso em: 14 nov. 2024.

Edição

Seção

Tutela e Efetividade dos Direitos da Cidadania