História e Cultura
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<table border="0" width="790"> <tbody> <tr> <td align="center" width="240" height="343"><a href="https://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/management/settings/context#masthead//index.php/historiaecultura"><img src="http://www.franca.unesp.br/Home/Pos-graduacao/hec.png" alt="099cad9dcda2db05417157aaa756732e2f1bc4fbf9e9fe9dc3pimgpsh_fullsize_distr.jpg" /></a><br /> <p> </p> </td> <td width="10"> </td> <td valign="top" width="526"> <p align="justify">A<strong> </strong>revista <strong><em>História e Cultura</em></strong> (ISSN: 2238-6270 - Qualis A3) é uma publicação eletrônica semestral editada por discentes do <a href="https://www.franca.unesp.br/#!/ensino/pos-graduacao/historia/">Programa de Pós-Graduação em História, interunidades entre a Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS) do câmpus de Franca e a Faculdade de Ciências e Letras (FCL) do câmpus de Assis</a> da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), com sede na cidade de Franca, São Paulo, Brasil.</p> <p align="justify">A <strong><em>História e Cultura</em></strong>, atenta às pesquisas e ao debate acadêmico desenvolvido na área de História e em áreas afins, publica textos inéditos de autoria de doutores, mestres e pós-graduandos stricto sensu, redigidos em português, espanhol, francês e inglês. Além de artigos para dossiês, a revista recebe contribuições em fluxo contínuo de artigos livres, entrevistas, resenhas e traduções.</p> <p align="justify">Deseja submeter um texto para a revista? Confira a seção <a href="https://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/about">Sobre a Revista</a> e o item <a href="https://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/about/submissions">Diretrizes para autores</a>. É necessário se <a href="https://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/management/settings/context#masthead//index.php/historiaecultura/user/register">cadastrar</a> como "autor" neste portal de periódicos antes de submeter uma contribuição; caso já tenha se cadastrado, basta fazer o <a href="https://periodicos.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/login">login</a> e iniciar o processo de 5 passos para a submissão. </p> <p align="justify"> </p> <p align="justify"> O conteúdo desta revista é de acesso gratuito e é indexado pelos seguintes serviços:</p> <div> <table border="0" width="100%" align="center"> <tbody> <tr> <td width="37%" height="24%"><span class="style1 "><a href="https://www-periodicos-capes-gov-br.ezl.periodicos.capes.gov.br/index.php?option=com_pmetabusca&mn=70&smn=78&sfx=buscaRapida&type=p&Itemid=125&" target="_blank" rel="noopener">Periódicos (CAPES)</a></span></td> <td width="34%"><span class="style1 "><a href="https://scholar.google.com/citations?hl=pt-BR&view_op=list_hcore&venue=Jo7E8sklEIsJ.2023" target="_blank" rel="noopener">Google Scholar</a></span></td> <td width="29%"><a href="https://livre.cnen.gov.br/Inicial.asp">LivRe</a></td> </tr> <tr> <td height="25%"><a href="https://diadorim.ibict.br/vufind/Record/2-a0381121-6603-447b-bac3-9e18eda36734?sid=64" target="_blank" rel="noopener">Diadorim</a></td> <td><a href="https://www.redib.org/Record/oai_revista1377-hist%C3%B3ria-e-cultura" target="_blank" rel="noopener">REDIB</a></td> <td> </td> </tr> <tr> <td height="24%"><a href="https://latindex.org/latindex/ficha/20677" target="_blank" rel="noopener">Latindex</a></td> <td><a href="https://dialnet.unirioja.es/servlet/revista?codigo=2537">Dialnet</a></td> <td> </td> </tr> <tr> <td height="27%"><a href="https://miguilim.ibict.br/handle/miguilim/5932" target="_blank" rel="noopener">Ibict</a></td> <td><a href="https://kanalregister.hkdir.no/publiseringskanaler/erihplus/periodical/info.action?id=488919">ERIH PLUS </a></td> <td> </td> </tr> <tr> <td height="27%"> </td> <td> </td> <td> </td> </tr> <tr> <td height="27%"> </td> <td> </td> <td width="22%"> </td> </tr> </tbody> </table> </div> </td> </tr> </tbody> </table>ABECpt-BRHistória e Cultura2238-6270<span>Autores que publicam nesta revista concordam com a cessão dos direitos autorais à <strong>Revista História e Cultura</strong></span>, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Dessa forma, a <strong>Revista História e Cultura</strong> pode difundir os artigos e trabalhos publicados, em formatos físicos e/ou eletrônicos, incluindo Internet.A TRAJETÓRIA PÚBLICA DE MARIA DA CONCEIÇÃO DA COSTA NEVES POR MEIO DE REGISTROS PESSOAIS
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<p><span style="font-weight: 400;">O acervo pessoal de Maria da Conceição da Costa Neves que se encontra no Arquivo Nacional traz elementos que iluminam a história do período em que vigorou a ditadura militar no Brasil. A titular, que viveu de 1908 a 1989, teve forte atuação como deputada estadual de São Paulo, participando ativamente da oposição ao governo de João Goulart que deflagrou o golpe civil-militar de 1964. Seu acervo reflete sua atividade como deputada e é composto por documentação sonora e audiovisual. O presente artigo analisa a trajetória de Maria da Conceição da Costa Neves a partir de três fontes principais, com temporalidades distintas: o seu acervo pessoal, sob custódia do Arquivo Nacional desde 2009, sua autobiografia publicada em 1984, anos antes de sua morte, e o depoimento oral de Mônica Rocha da Silva Telles, sua sobrinha-neta, concedido em novembro de 2022. A análise das fontes contribui para conhecermos a história de vida da titular e também nos permite revelar interessantes aspectos da sociedade brasileira ao longo do século XX</span><span style="font-weight: 400;">.</span></p>Ana Carolina ReyesRafaella Bettamio
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4618MEMÓRIA, ATIVISMO E VISIBILIDADE
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<p>A ativista Rosely Roth foi uma figura pioneira para a história do movimento lésbico brasileiro, sobretudo no período da Ditadura Militar, momento em que o país foi assolado por censura, violência e privação de direitos. Neste sentido, tem-se como objetivo resgatar o legado de Rosely Roth para o movimento lésbico-feminista no Brasil, refletindo acerca de sua importância por intermédio de registros como o do boletim ChanacomChana (1982-1987), pela perspectiva de estudos acadêmicos e textos de outras naturezas que retrataram as questões de gênero, sexualidade, memória e vivências lésbicas e LGBTQIAP+ no âmbito nacional e por materiais audiovisuais. Desse modo, concluiu-se que a pesquisa possibilitou não apenas destacar a vida, a voz e as ações de uma mulher que contribuiu para a visibilidade lésbica, como também almejou proporcionar debates acerca da participação política das mulheres no cenário brasileiro.</p>Leandra Alencar Soares Lima de PassoTayssa Nobre Lobo
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4612DISCUTINDO NAÇÃO E GÊNERO A PARTIR DE FADWA TUQAN
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<p>Este artigo visa investigar a trajetória da poetisa palestina Fadwa Tuqan a partir de sua autobiografia, <em>Rihla Jabaliyya, Rihla Sa'ba, </em>publicada em árabe em 1985, a fim de discutir as transformações do território e da população palestina no século XX. Tuqan cresceu na Palestina em meio ao cenário de ocupação colonial britânica e da presença do movimento sionista, processo que culminou na criação do Estado de Israel, em 1948. Assim, busca-se analisar de que forma Tuqan constrói sua história pessoal em seus escritos, atentando-se para suas reflexões sobre aspectos sociais, políticos e culturais da realidade da Palestina, focalizando em suas impressões sobre gênero, política e nação. Partindo desta publicação, e dos debates no cenário intelectual e historiográfico, busca-se aprofundar sobre as implicações das questões de gênero na formação nacional, atravessadas pela luta por libertação da Palestina.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Fadwa Tuqan, Palestina, Nação, Gênero, Autobiografia.</p>Carolina Ferreira de Figueiredo
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4610MEMÓRIAS DE UM ETNÓLOGO AMAZÔNIDA
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<p>Edson Soares Diniz foi um etnólogo indigenista amazônida, que atuou na Universidade<br />Estadual Paulista Júlio Mesquista Filho (UNESP) e no Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), estudando grupos indígenas na linha de fricção étnica, contribuindo para os estudos em antropologia brasileira e amazônica. Ao longo de sua trajetória pessoal produziu “memórias de si” registradas e evidenciadas pelo seu acervo pessoal, no qual este artigo apresenta aspectos biográficos de sua vida e obra. Os documentos conectam sua trajetória individual à memória coletiva, ao incluir registros de instituições em que atuou e/ou estudou, da interlocução com colegas etnólogos e materiais relacionados a seus objetos de pesquisa. Evidencia-se, que ao “arquivar” sua vida, produziu registros de si, mas, também, memórias da ciência antropológica na Amazônia brasileira.</p>João Vitor Corrêa DinizIane Maria da Silva BatistaGilberto Gomes Cândido
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4601UMA BREVE TRAJETÓRIA DE CONRAD DETREZ (1937-1985):
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<p>Conrad Detrez (1937-1985), belga naturalizado francês, teve um papel significativo na história e cultura brasileiras, apesar de ser pouco conhecido. Participou da resistência contra a ditadura e, após ser torturado e expulso do país, em 1967, refugiou-se em Paris, onde se tornou escritor e tradutor de obras brasileiras, como as de Jorge Amado e Antonio Callado. Este estudo busca narrar sua trajetória multifacetada e sub-representada, destacando sua importância para a história e cultura brasileiras. Esta pesquisa utiliza análise qualitativa e micro-histórica de fontes públicas e privadas sobre sua vida e obra, incluindo sua produção literária e atividades intelectuais. Com esse fim, espera-se evidenciar os seus legados, destacando sua importância para a história e cultura ocidentais, especialmente para o contexto brasileiro.</p>Lucas Barroso
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4535MEMÓRIA (AUTO)BIOGRÁFICA E MEMÓRIA HISTÓRICA
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<p style="font-weight: 400;"><strong> </strong>Inaugurado em 2019, o Acervo Maria da Glória Sá Rosa, situado na Unidade de Campo Grande da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), é um lugar de memória com livros, revistas, diários e materiais audiovisuais, além de objetos pessoais da residência de Rosa. Neste artigo, buscamos compor um quadro da subjetividade de Rosa, com o propósito precípuo de relacionarmos sua (auto)biografia na confluência com a história de Mato Grosso do Sul, assumindo a indissociabilidade entre a memória (auto)biográfica de Glorinha e a memória histórica desse estado brasileiro, e a importância desse fator para a constituição do Acervo. Dois aspectos orientam este percurso: o acervo como coleção e a memória como instância dialética do tempo vivido e do tempo histórico.</p> <p style="font-weight: 400;"><strong>Palavras-chave: </strong>Acervo, Coleção, Memória, Maria da Glória Sá Rosa.</p>Aline Saddi ChavesRosana Cristina Zanelatto Santos
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4604MODESTO BROCOS Y GÓMEZ (1852-1936):
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<p>A partir da figura do artista Modesto Brocos, este artigo tem como proposta refletir sobre algumas questões que giram em torno das trajetórias de sujeitos históricos que tocaram em temas sensíveis, como os debates acerca de raça. Naturalizado brasileiro, Brocos foi pintor na passagem do século XIX para o XX, ganhando destaque pela pintura A Redenção de Cam, tela apresentada ao público em 1895. O texto inicialmente remonta a história de vida do artista, biografia pouco estudada em comparação aos seus contemporâneos. Depois, aborda como a questão racial foi mesclada com a trajetória do artista, ocultando parte de sua história e idiossincrasias. Por último, e tendo em vista contribuir para o debate historiográfico sobre biografias, reflete a produção científica diante das perguntas do tempo presente na presença do passado, tema que os historiadores têm frequentemente se voltado.</p>Miguel Lucio dos Reis
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4572AS RELAÇÕES DE GÊNERO NO CAMPO DE CONCENTRAÇÃO DE RAVENSBRÜCK
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<p>O presente artigo possui como objetivo analisar a autobiografia de Selma Van de Perre, uma mulher judia, combatente do movimento de resistência holandês, sobrevivente do campo de concentração feminino de Ravensbrück e vítima da violência do Regime nazista perpetrada contra mulheres. Partindo de noções e conceitos sobre a autobiografia, pretende-se propor uma compreensão sobre o gênero e destacar as possibilidades do campo narrativo para as mulheres. Pretende-se utilizar a autobiografia para um estudo de caso da experiência de gênero no campo de concentração de Ravensbrück, considerado um campo que possui registros reduzidos, dentre as fontes de conhecimento que elucidam sua existência estão as autobiografias e testemunhos. O estudo versa sobre as relações de gênero no campo de concentração, além de destacar a violência de gênero como questão.</p>Jadeane Matos
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4698O PAPEL DAS MULHERES DA UPA/FNLA NA LUTA ANTICOLONIAL EM ANGOLA
https://seer.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/4566
<p>Este artigo esboço biográfico com enfoque na militância política de Luzia Macungo, uma figura emblemática da UPA/FNLA e da Associação da Mulher Angolana (AMA) na clandestinidade e da luta de libertação nacional de Angola. Pretendemos divulgar a sua experiência singular, destacando o seu contributo no contexto da luta de libertação nacional. Nesse contexto, a escolha do tópico decorre da escassez de estudos a versar sobre as mulheres desse movimento. Metodologicamente baseamo-nos em fontes orais e documentais. Os resultados indicam que, apesar da participação ativa dessa mulher na luta anticolonial, o seu papel ainda não é reconhecido na historiografia e na História oficial de Angola.</p>Nsambu Baptista Vicente
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4566BANDEIRA NEGRA E CORPO NEGRO:
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<p class="western" align="justify"><span style="font-size: small;">Este artigo tem como objetivo principal resgatar a história de quatro anarquistas brasileiros e, racialmente, “de cor”. Através desses quatro exemplos biográficos, este trabalho demonstra que não foram apenas trabalhadores imigrantes europeus que estiveram presentes e atuantes nos movimentos revolucionários ligados à classe operária nacional: esses quatro brasileiros “de cor” – Eustáquio Marinho, Lima Barreto, Domingos Passos e Cândido Costa – foram militantes anarquistas a seu modo, seja através do movimento operário e sindical, seja através da difusão de ideais, críticas, livros, artigos, etc. Além disso, a história desses quatro libertários desmente a noção de “radicalidade” e ação revolucionária atribuída aos trabalhadores imigrantes europeus e de “passividade”, “aceitação” e “colaboração” atribuída à massa trabalhadora nacional.</span></p>Danilo Freire Rodrigues
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4416CLEMENTINA DE JESUS
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<p>Este artigo propõe uma leitura compreensiva das narrativas sobre Clementina de Jesus (1901-1987), sob a hipótese da pessoa-poesia como um complexo centro catalisador e irradiador de saberes. Mediante o cotejo de suas biografias, perfis, crônicas, documentários e materiais de arquivo, entendemos o estudo biográfico como processo de mediação e aprendizagem da experiência, devido à sua natureza narrativa e pedagógica. As considerações apontam para a construção de um perfil que sugere, a partir da vida de Clementina de Jesus, um aprendizado do diálogo com as diferenças.</p>Míriam SilvaGustavo de Castro
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4598OS CONTINUOS DOS CHANCELERES
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<p>O artigo examina a trajetória profissional de Braz José de Oliveira (1859-1935) e de seu filho Braz José de Oliveira Júnior (1897-1974) como funcionários da Secretaria de Estado das Relações Exteriores do Brasil, no período entre 1885 e 1962. O estudo tem como objetivo analisar a trajetória profissional de duas gerações de pessoas negras no Itamaraty, entre o final do século XIX e a primeira metade do século XX, explorando o percurso desses indivíduos na estrutura funcional do órgão. Além disso, situa essa análise em um contexto mais amplo da evolução da política externa brasileira em relação à África, destacando as diferentes formas pelas quais as questões raciais influenciavam sua posição funcional e ascensão profissional.</p>Frederico Ferreira
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4593TRAJETÓRIA DE VIDA, PRÁTICAS CULTURAIS E TRADICIONALIDADE DE UM PESCADOR NO PANTANAL NORTE DO BRASIL
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<p>Propomos reflexões sobre a relação entre biografia, história oral e cultura no Pantanal brasileiro por meio das narrativas de Lourenço Pereira Leite, autodeclarado pescador profissional tradicional de terceira geração e pantaneiro. Lourenço é detentor e conhecedor de saberes e fazeres que integram a identidade nacional e local. A sua trajetória de vida permite compreender vivências de grupos subjugados e aspectos genealógicos de origem indígena e escravizados; associar práticas culturais com território e polemizar sobre justiça social; refletir afetos, conjunturas políticas e memórias traumáticas. Metodologicamente, o levantamento sobre as narrativas de Lourenço evidencia relações interdisciplinares, tendo por base informações sobre etnia, gênero, cultura material e religiosidade.</p>Luciano Pereira da Silva
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4558JOÃO FRANCISCO DE SOUZA E LOURENÇO BORGES JUSTINIANO
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<p>Estudos recentes têm demonstrado a participação dos indígenas na construção do Brasil independente, principalmente por meio da atuação de vereadores, juízes e capitães-mores nas vilas de índios. O protagonismo indígena nesse contexto foi deveras favorecido pelo alargamento do espaço político e politização das lideranças indígenas no período de implantação do <em>Diretório dos índios</em>, que assegurou o autogoverno indígena, ainda que submetido a um rígido regime tutelar orientado por um programa de “reforma dos costumes”. Este artigo recupera fragmentos da trajetória de vida de duas lideranças indígenas envolvidas no processo da independência na Bahia: João Francisco de Souza e Lourenço Borges. Com a descrição e análise de suas atuações, busca-se demonstrar as diversas formas de participação dos indígenas na construção do Brasil independente, evidenciando a inserção autônoma e proativa das lideranças indígenas naquele contexto e demonstrando como a escrita de pequenas trajetórias de vida pode revelar, ainda que de forma fragmentada, a complexidade daquele processo.</p>Francisco Cancela
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4608EURYDICE PIRES DE SANT'ANNA (1919 - 2015)
https://seer.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/4484
<p>O texto apresenta a trajetória de Eurydice Pires de Sant’Anna. Como bibliotecária, professora e diretora da Escola de Biblioteconomia e Documentação da Universidade Federal da Bahia, atuou em diversas frentes em prol da preservação da memória da saúde na Bahia e no Brasil. Além de ter exercido a função de secretária da <em>Gazeta Médica da Bahia</em>, no ressurgimento da revista em 1966, Eurydice colaborou com a biblioteca da Fundação Oswaldo Cruz, na unidade da Bahia, a qual possui o seu nome como homenagem. De natureza histórica, a pesquisa busca apresentar as contribuições da profissional, que permitiu a disseminação organizada dos números da <em>Gazeta</em>, por meio do Índice Cumulativo (1866-1976) e colaborou com a publicação da <em>Bibliografia Brasileira sobre Doença de Chagas</em> (1909-1979) e a <em>Bibliografia Brasileira de Esquistossomose (1908-1970).</em></p>Davilene Souza SantosAndréa da Rocha Rodrigues Pereira Barbosa Flávia Goulart Mota Garcia Rosa
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4484AVENTAIS SUJOS DE OVOS E MÃOS CHEIAS DE ESCRITA
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<p>Biografemas femininos se inscrevem nas páginas amarelecidas de quatro exemplares do livro de receitas <em>Quitutes da D.ª Carolina Porciúncula: arte culinária</em>, de Carolina Marcondes Porciúncula. As receitas culinárias são trocadas entre mulheres e, assim, nomes próprios femininos acompanham os títulos, demonstrando como esse saber é engendrado na coletividade. O retorno à cozinha feito por escritoras contemporâneas permite repensar e revistar os livros de receitas como espaço não só de sabor, mas também de saber e de criação. As escolhas subjetivas no modo de escrever ou de compartilhar uma receita faz com que essas mulheres sejam cozinheiras de mão cheia, bem como mulheres com a mãos cheias de escrita.</p>Mariana Vogt Michaelsen
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4578ENSAIO SOBRE A ESCRITA DE SI NAS CORRESPONDÊNCIAS DE ADEMAR VIDAL
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<p>Este ensaio tem como proposta analisar a escrita de si através das correspondências enviadas pelo intelectual paraibano Ademar Vidal ao intelectual Luís da Câmara Cascudo. Consideramos esse tipo de fonte como possibilidade para analisar também perspectivas biográficas, visto que, evidenciam nuances pessoais segundo a percepção do eu. Para isso, utilizamos um conjunto de epístolas, localizadas no Instituto Câmara Cascudo (Ludovicus). Tendo como data inicial de envio na década de 1940, destacamos as cartas remetidas nas décadas de 1970 e 1980, período de forte reflexão e rememoração, pois o intelectual paraibano encontrava-se idoso. A partir dos relatos vidalianos, podemos observar interações intelectuais, colaboração em projetos e o reconhecimento mútuo desses indivíduos dentro da esfera intelectual, sendo também aprofundados os laços afetivos, por meio da partilha de experiências, sentimentos e confissões. Em termos teórico-metodológico partimos das contribuições feitas por Malatian (2009), Bezerra, Silva (2010) e Foucault (2000). <br>Palavras-chave: Escrita de si, Ademar Vidal, Epístolas, Biografia, Paraíba. </p>Maria Joedna Rodrigues MarquesJoel Carlos de Souza Andrade
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4606DE ENGRAXATE A ATOR PROTAGONISTA DE CENTRAL DO BRASIL
https://seer.franca.unesp.br/index.php/historiaecultura/article/view/4587
<p><span style="font-weight: 400;">O artigo trata sobre a trajetória de Vinícius de Oliveira, ator brasileiro que iniciou sua carreira artística interpretando o personagem Josué, em Central do Brasil. Seu objetivo é analisar a memória sobre o filme e o impacto dele em sua vida. O texto concentra atenção especial ao trabalho de memória de Vinícius de Oliveira sobre si, na intenção de compreender a maneira como, ao construir-se autobiográficamente, o ator produz significados à sua trajetória em torno de Central do Brasil. O texto repousa sob o argumento de que ter participado como um dos protagonistas do filme possibilitou que Vinícius de Oliveira pudesse redefinir sua trajetória de vida, pois foi através dessa experiência que o menino de doze anos que vivia com a família no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, deixou de ser um engraxate para tornar-se ator. Trata-se de uma abordagem sobre a memória das artes cênicas no Brasil.</span></p>Ana Carolina Machado
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4587“O LOBO EM PELE DE CORDEIRO E O LOBO EM PELE DE LOBO”:
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<p><span style="font-weight: 400;">O objetivo deste artigo é comparar os estilos de gestão de Antônio Soares Calçada e Eurico Miranda à frente do Club de Regatas Vasco da Gama. A pesquisa baseia-se na análise de fontes periódicas, como os jornais </span><em><span style="font-weight: 400;">O Globo</span></em><span style="font-weight: 400;">, </span><em><span style="font-weight: 400;">Jornal dos Sports</span></em><span style="font-weight: 400;"> e a revista </span><em><span style="font-weight: 400;">Placar</span></em><span style="font-weight: 400;">, além de entrevistas de história oral com atores-chave. Os resultados indicam que o reforço da imagem de Eurico como líder combativo, em contraposição à figura conciliadora de Calçada, facilitou sua ascensão política. Isso porque, em termos teórico-metodológicos, sugere-se que existe uma ligação entre a identidade clubística e a atuação dos dirigentes esportivos. No caso do Vasco, a identidade de resistência predomina, justificando a ênfase de Eurico em seu lado confrontador.</span></p>Letícia Costa Marcolan
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4556EDITORIAL
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Alicia Panicacci Figueiredo
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4773PRÁTICAS TRADICIONAIS DO FILÓ ITALIANO EM UMA PERSPECTIVA DE PERFORMANCES CULTURAIS
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<p align="justify"><span style="font-weight: 400;">Este artigo visa analisar as relações socioculturais do filó italiano a partir da performance do Filó de Vila Flores-RS. Parte-se de uma abordagem qualitativa e exploratória, tendo como fundamento metodológico a análise das performances culturais apresentados por Erving Goffman, Richard Schechner e Victor Turner. Busca-se verificar como as tradições do filó são simbolicamente ressignificadas e como as mudanças nas estruturas sociais transformam os modos de fazer e interpretar os elementos culturais identitários para a manutenção e integração dos ítalo-brasileiros. Nesse contexto, os filós ganham novos formatos, perpassando de encontros familiares a comunitários e turísticos. Essas transformações também podem ser verificadas no campo simbólico, a partir dos elementos que compõem as práticas culturais, reforçando o mito da italianidade. </span></p>Sandra Beatriz RathkeLuisa Gertrudis Durán Rocca
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4290RETRATO ESTILHAÇADO
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<p><span style="font-weight: 400;">José Sette de Barros é um realizador independente, ligado à geração de cineastas pós-Cinema Novo. Seus filmes são repletos de referências à história e à literatura brasileiras, articulando-se segundo montagens fragmentárias, pouco fiéis a roteiros. Três de suas películas dos anos 1970 e 1980 refletem a situação vivida pela sociedade brasileira naquelas décadas, atônita com os desdobramentos do regime militar. Este artigo percorre esses filmes para analisar como seu discurso narrativo reverbera o contexto histórico dos anos da ditadura, compondo um retrato estilhaçado do país sob o regime de exceção. </span></p>Paulo Roberto de Carvalho Barbosa
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4347A CARTOGRAFIA MEDIEVAL NO LIBER FLORIDUS DO LAMBERT DE SAINT-OMER
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<p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo tem como objetivo explicar o conceito de globalidade na cartografia medieval partindo da enciclopédia intitulada </span><em><span style="font-weight: 400;">Liber</span></em> <em><span style="font-weight: 400;">floridus</span></em><span style="font-weight: 400;"> [Livros das Flores]. Lambert, Cônego de Saint-Omer, foi um monge beneditino francês (ca. 1061-1150) que estudou teologia, gramática e ficou conhecido como homem de grande erudição. Neste tratado Lambert compilou uma crônica ou história que vai até o ano de 1119; contém vários mapas, incluindo um </span><em><span style="font-weight: 400;">mappamundi</span></em><span style="font-weight: 400;">, que originalmente, como o texto, tem uma data pelo menos anterior a 1125. Por fim, o artigo propõe uma análise dos manuscritos que sobreviveram até a contemporaneidade: os manuscritos de Ghent, Wolfenbüttel e Paris. Como metodologia, emprega-se a ideia de globalidade no medievo aos estudos da História da Arte Global.</span></p>Jefferson Mendes
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4395A NOVA DIREITA INTERNACIONAL ENTRE O FASCISMO CLÁSSICO E O NEOFASCISMO METAPOLÍTICO
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<p>O presente texto consiste em um ensaio com o objetivo de analisar disputas conceituais sobre o fascismo a partir das discussões sobre a nova extrema direita e suas ramificações internacionais. Pretende-se demonstrar que o argumento de Umberto Eco (2018) a respeito do “fascismo eterno” é passível de utilização desde que passe por uma adequação analítica, em cotejo com as contribuições de Roger Griffin (2006), Robert Paxton (2007) e Ruy Fausto (2022). Busco sedimentar o argumento acima proposto por meio de uma análise crítica do livro de João Eigen, <em>O Fascismo como ideologia e a revolta totalitária</em> (2023).</p>Francisco Vasconcelos
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4445PERPETRAÇÕES E IMPLICAÇÕES NA “ZONA CINZENTA"
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<p><span style="font-weight: 400;">O objetivo do artigo é apresentar algumas das questões candentes relativas ao chamado “giro ao perpetrador”. Trata-se de uma área de pesquisa emergente que pode ser sintetizada em dois aspectos. O primeiro refere-se aos muitos modos pelos quais os perpetradores (entendidos sob uma acepção ampla) podem ser representados, especialmente no cinema documental. O segundo concerne à exploração das “zonas cinzentas” nos termos de Primo Levi (2004) e daquilo que Michael Rothberg (2019) denominou “implicação”. Por fim, embora esses agentes da violência sejam comumente caracterizados como monstros afastados, sugerimos que essa acepção serve mais à encarnação do mal em “grandes vilões” do que uma postura crítica e autocrítica por parte das sociedades.</span></p>Samuel Torres Bueno
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4471OS “EXCLUÍDOS DA CULTURA”:
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<p style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-weight: 400;">Esta pesquisa investigou a visão institucional dos funcionários terceirizados nas práticas de divulgação científica do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST). A partir da categoria de </span><em><span style="font-weight: 400;">outsider within</span></em><span style="font-weight: 400;">, de Patricia Hill Collins, debatemos como esses trabalhadores são tornados invisíveis nos espaços de trabalho pela natureza de suas funções e pelas relações sociais que produzem exclusões e hierarquia. Ao observar uma prática de divulgação científica não inclusiva, vemos nisto um reforço do processo de invisibilidade encontrado no MAST. Ressaltamos, contudo, que isso não inibe a produção de sentidos e significados próprios sobre o museu por parte desses trabalhadores, revelando diferentes perspectivas sobre a instituição e como ela é enxergada em sua dimensão científica e social.</span></p>Andressa BrazMoema de Rezende Vergara
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4488A MEMÓRIA HISTÓRICA DA INDEPENDÊNCIA E A TELEDRAMATURGIA
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<p><span style="font-weight: 400;">O artigo busca interpretar as maneiras como a memória histórica opera na elaboração e circulação de produtos culturais televisivos, mais especificamente as minisséries históricas, a partir de duas teledramaturgias produzidas sobre o processo de independência política do Brasil e exibidas na televisão aberta: </span><em><span style="font-weight: 400;">O Quinto dos Infernos </span></em><span style="font-weight: 400;">(Carlos Lombardi, 2002) e </span><em><span style="font-weight: 400;">IndependênciaS</span></em><span style="font-weight: 400;"> (Luiz Fernando Carvalho, 2022).</span></p>André Luis Bertelli Duarte
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4504ELBA RAMALHO NO ROCK IN RIO
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<p><span style="font-weight: 400;"> A intérprete Elba Ramalho construiu sua trajetória associada aos signos culturais do Nordeste. Em atividade no mercado fonográfico desde 1979, é convencionalmente associada aos festejos juninos, mas não deixou-se limitar pelas convenções. Interessada em desestabilizações, foi considerada a “grande sensação” da primeira edição do Rock in Rio em 1985. Pretende-se aqui analisar a presença da intérprete no festival de rock em 1985, do qual participaria mais quatro vezes, e os significados deste fato para uma artista convencionalmente associada às festas juninas do Nordeste. Para tais objetivos, utilizam-se fontes hemerográficas, audiovisuais e bibliografias referenciais da História e áreas afins. </span></p>Davi Miguel de Souza Santos
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4519“LA BARBARIDAD NO ES TANTA”
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<p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo consiste em uma discussão sobre os discursos de racialização dos povos “tártaros” no século XVII a partir do </span><em><span style="font-weight: 400;">Novus Atlas Sinensis</span></em><span style="font-weight: 400;"> (1655), ou </span><em><span style="font-weight: 400;">Novo Atlas Sínico</span></em><span style="font-weight: 400;">, confeccionado pelo jesuíta Martino Martini. Por meio de uma análise das descrições etnográficas presentes no atlas, que detalham costumes e fenótipos de diferentes sociedades do Leste Asiático, apontamos as tentativas do autor em minimizar a barbárie e a violência atribuídas a grupos vindos da Manchúria, que, à época, haviam invadido a China e estabelecido a dinastia Qing. Propomos que Martini efetuou um processo de racialização dos manchus – chamados “tártaros” –, tendo como base critérios geográficos, culturais e ambientais que demonstram a maleabilidade e heterogeneidade intrínsecas às narrativas de categorização de populações humanas antes do surgimento da ideia “moderna” de raça.</span></p>Bruno Stori
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4522THE EVOLUTION OF CLIMATE COMMUNICATIONS IN CHRISTIAN DOCTRINE AND PRACTICE
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<p>This article examines the influence of the Christian Church on public perceptions and actions concerning global climate challenges. Through an analysis of historical texts and contemporary discourse, it traces the evolution of climate communication from the Middle Ages to the 21st century, with a focus on Catholic and Orthodox perspectives. The findings reveal the Church’s dual role in shaping moral imperatives and endorsing the scientific consensus on climate change. The study concludes that both the Catholic and Orthodox Churches acknowledge the anthropogenic causes of global climate change and actively engage in addressing these challenges.</p>Olena ShevchenkoIrina SidanichYuliia Turchenko
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4555AS MULHERES DA DINASTIA CONSTANTINIANA NAS OBRAS DE JULIANO, AMIANO MARCELINO E FILOSTÓRGIO
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<p>Os autores tardo antigos Juliano, Amiano Marcelino e Filostórgio, nas respectivas obras <em>Panegírico em Honra à Imperatriz Eusébia</em> e <em>Carta ao Senado e ao Povo de Atenas</em>, <em>Res Gestae</em> e <em>História Eclesiástica</em>, apresentam perspectivas interessantes e distintas entre si das mulheres imperiais Constantina e Eusébia, pertencentes à dinastia Constantiniana. Constantina (320-354) era a filha mais velha do Imperador Constantino I e, durante o governo de seu irmão Constâncio II, interferiu em assuntos político-culturais. Assim como Eusébia, segunda esposa do já mencionado Constâncio II, cujas interferências em questões do Império impactaram a ponto de ficarem registradas em documentações textuais do período. Dessa forma, pretendemos demonstrar nesse artigo como as ações destas duas mulheres imperiais podem ser percebidas nas documentações textuais selecionadas.</p>Thaís de Almeida Rodrigues
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2024-12-262024-12-2613210.18223/hiscult.v13i2.4405BIOGRAFIA E HISTÓRIA:
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Patricia Ladeira Penna MacêdoPriscila Rosa Martins
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2024-12-262024-12-26132